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Presidente do Comung tem audiências em Brasília para debater cenário educacional

O Presidente
do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) e Reitor da
Unijuí, Martinho Luís Kelm, realizou audiências em Brasília nesta semana no
Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e também no Ministério de
Educação (MEC). 

No MEC, foi discutida a situação e as novas alterações do Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies) com o Secretário da SESU Paulo Barone. 

E no Ministério do
Desenvolvimento Social e Agrário o professor Martinho, além da audiência também entregou um documento ao Ministro Osmar
Terra, detalhando as preocupações das Instituições
Comunitárias Gaúchas. De acordo com o texto: “o Brasil protagonizou um
importante avanço em termos de macroestrutura institucional ao promulgar a Lei
12.881/2013 denominada de Lei das Comunitárias, refletindo com isso a visão e a
responsabilidade de seus Congressistas com relação ao futuro da educação e dos
jovens do País. Embora tenhamos alcançado esse avanço histórico, precisamos
agora materializar essa legislação na forma de ações concretas. Ou seja, do
Governo Federal espera-se que efetivamente utilize este recurso único em termos
de País, reconhecido pelos seus elevados padrões de qualidade, para a
consecução de suas políticas educacionais a um baixo custo, capilaridade
nacional e rápida capacidade de resposta”. 

Nesse sentido, o Comung colocou à
disposição do Governo: 

a)     
a possibilidade de oferta de atividades em
estruturas extremamente qualificadas já existentes e com uma alta ociosidade
durante o período diurno; 

b)   conhecimento teórico, recursos humanos e
metodologias de interação social para a condução de projetos de ensino,
pesquisa e extensão. As universidades comunitárias gaúchas sempre tiveram na
extensão um forte instrumento de intervenção social que tem possibilitado o
desenvolvimento de comunidades e a emancipação de sujeitos, e isso poderia ser
facilmente utilizado pelo Governo Federal por meio de editais específicos; 

c)   possibilidade de consecução qualificada de
projetos nos Programas de Economia Solidária e Produtiva. As universidades
comunitárias tem um histórico de projetos nestas políticas pública por meio da
extensão e pesquisa, intervindo, capacitando e organizando movimentos sociais e
grupos associativos; 

d)     
formação de técnicos gestores e usuários do
Sistema Único de Assistência Social (SUAS), por meio de editais públicos ou
parcerias com as IES Comunitárias que possuem uma trajetória de formulação de
políticas nesta área para atuar, seja por meio de atividades presenciais e/ou a
distância para habilitação à gestão do SUAS, CRAS, CAPS, entre outros; 

e)   possibilidade de disponibilização das estruturas
de ciência e tecnologia vinculados às IES Comunitárias Gaúchas, oferecendo uma
grande possibilidade de interiorização da ciência por meio de parques
tecnológicos, incubadoras, programas stricto sensu, para mencionar
alguns. A elaboração de parcerias a partir dessas estruturas e de pessoas
abreviaria em grande parte a realização de muitas metas de diversos ministérios.